Viva,
Quando falamos aos amigos e nossos conhecidos e dizemos que gostamos de pescar a grande maioria imagina-me sentado numa cadeira e com a cana na mão, ou coisa parecida...
E quando dizemos que pescamos peixes e devolvemos à agua, perguntam logo se o peixe não prestava...Agora quando vamos fazer umas sessões de LRF e pescamos espécies que na sua maioria não tem potencial gastronómico, pelo menos que eu conheça, então devem pensar que não estou bom da cabeça.
Tenho de explicar-lhes que esta pesca encontra-se recheada de gozo e diversão. Tentar enganar um peixe que vive nas rochas em spots muito visitados, muito queimados não é fácil.
A prática do LRF na costa Portuguesa é um desafio grande. As aguas do Atlântico são mais frias e a dieta dos peixes é diferente de outros países e zonas. É preciso ter isto em conta, mas nada é impossível e o truque está em encontrar alguns santuários onde com a técnica correcta, a magia LRF acontece.
O equipamento para este estilo é fundamental. Não vale a pensa improvisar ou adaptar, pelo menos na cana. O carreto deve ser proporcional e equilibrar o conjunto, mas não é critico. A linha e o leader são cruciais e depois as amostras, que são especificas e são um mundo.
Vinis pequenos, uns desenhados para o RF outros podemos adaptar da pesca ao achigã, mas até na vertente HRF.
Acessórios que fazem toda a diferença e que dão para fazer rápidas correcções de acordo com as condições e do próprio spot.
E os plugs...de perder a cabeça, nossa e a dos peixes.
E depois as montagens que devemos usar, também de acordo com o spot e as espécies alvo que sabemos existirem. Podemos comprar tudo, mas o bricolage é uma solução.
Estes camarões pequenos são adorados pelos Cabozes e os mini grubs e os slugs também.
Estas são amostras em vinil desenhas e fabricadas especificamente para o RF.
Vá a um spot onde saiba que as Douradas frequentam e ferre um cabeçote neste verme de vinil e tente a sua sorte...
Com este cabeçote ou com um widegap e um chumbinho de correr de 3gr...Não se admire se um robalo de 3k se mandar a isto. Os peixes grandes adoram presas pequenas.
Esparideos venham ver isto...aquelas alas dentro de agua mexem-se com uma vida que faz lembrar um mini cefalópede.
E o mundo dos plugs que até as tainhas se fazem a isto...
As fotografias são bonitas e tal, mas o que importa mesmo é por isto na agua e pescar, aprender...divertir...aprender...divertir.. e nunca mais acaba este ciclo que é das coisas que mais gosto na pesca.
LRF é um estilo de pesca e uma forma de estar na vida.
Abraços.
Fernando Rodrigues.
Está bem conseguido o artigo, já tenho algumas amostras de LRF e HRF, o carreto 2000 está com um 0.08 multi e um 0.13 fluro, no entanto a cana não passou o teste, usei uma cana fast da Savage mas com um fio tão fino num achigã kileiro partiu :( vou mandar vir uma nova e então começar no mar agora que as cavalas e agulhas devem de começar a entrar.
ResponderEliminarSe poderes faz uns posts mais técnicos agora que o pessoal em Portugal começa a ter mais interesse, por mim estou cá para devorar a informação e ajudar logo que tenha conhecimentos para isso.
Boas pescas
Ps. Já agora aquela raia foi com que amostra?
Viva, pois o tema da cana é critico neste estilo de pesca e vale a pena investir numa cana japonesa. Existem várias marcas e modelos mais ou menos acessíveis. A Majorcraft, a Nissin, Daiwa..etc... Eu tenho a MC Solpara 7"3 tubular tip e só posso dizer bem da cana, aliás muito bem e não sou o único. Para uma cana de gama económica, é um produto de qualidade. Um 0.13 para o achigã é capaz de ser pouco, para mar pois depende do alvo. As cavalas e agulhas é um excelente inicio. A diversão está garantida. Vamos fazer uns posts com vídeos aquáticos, assim que haja mais tempo.
ResponderEliminarA tremelga, ou as tremelgas (3) foram capturadas com um rubber jig da Duel (rosa). Para o Norte do pais, sugiro que controlem a temperatura da agua (Boia de Leixões). Se virem a temperatura da agua a subir (correntes quentes) é sinal de comedia a encostar e os predadores atrás (cavalas, serras, melvas, etc..) Para os cabozes e bodiões temos de ir aos pesqueiros de pedra menos frequentados...Os Portos, molhes, marinas são os sitios por excelência para fazer RF, nem que seja ali num cantinho.
Abraços.
FR.
Cá estou eu mais uma vez, que te parece esta cana?
ResponderEliminarhttp://www.harrissportsmail.com/Models.aspx?ModelID=17534
A de 3-18g
Abraços
João, não consigo aferir as características da cana, para além do tamanho e CW. Pelo que vejo é uma cana para light spinning. Uma cana de Light Rock Fishing o CW vai até 10gr max. Em HRF o CW é superior mas normalmente são fast ou extra fast. No UK para HRF eles usam as Century que têm estas características para segurarem os Bodiões sem voltem a entocar e porque são muito sensíveis a sondar os fundos e aos toques. Uma cana de LRF típica vai até às 7 ou 8gr com ponteira solida ou oca, dependendo se vamos pescar no fundo ou se queremos mais sensibilidade (espécies mais pequenas) para uma pesca de proximidade, ou se queremos lançar mais longe e usar uns plugs.
ResponderEliminarPara estas características, existem várias marcas e modelos. Eu dava uma olhada na Plat.
Se necessitar de mais alguma ajuda, diga.
Ab.
FR.
Boas Fernando
ResponderEliminarA minha chegou ontem e estreou-se hoje, é realmente excelente e já tenho uma nova espécie no meu corriculo :)