Este tipo de pescas quase que convida a ir beber um copo pelo meio. E porque não? Estar com os amigos numa zona ribeirinha, com a sua vida nocturna de sábado à noite, e depois ir ao carro buscar o material e ir fazer uma sessão ali mesmo, junto aos barcos e aos muros da marina (é pena que cá não haja uma cultura mais desportiva da pesca, e por isso não seja permitido pescar em zonas portuárias ou marinas).
Bem, voltando à nossa sessão, montámos o equipamento, eu levava o conjunto de casting, o qual uso na maioria das saídas de Street Fishing, já que me dá mais gozo, e é um set up que permite grande precisão e capacidade de reacção na ferragem.
Começo por lançar para junto de uns pilares, e deixo a amostra afundar, percorro uns quantos pilares, dando tempo à amostra para trabalhar na corrente, dou uns toques pelo meio, e sigo para a frente. Entretanto o Fernando que estava comigo ficou para trás. A uns 30 metros de onde eu estava era um local que me estava a deixar inquieto… queria lá chegar, porque me parecia bom. Fui andando, e experimentando a zona, enquanto lentamente me aproximava do local. Havia ali uma parede grande, com alguma luz, e queria colocar lá um vinil a trabalhar na corrente.
E assim fiz… uma, duas, três vezes, e nada. Entretanto lanço mais para fora, para bater mais água, e venho a recolher. Quando achava que já era tempo de recolher, uma vez que já tinha a amostra muito em cima vejo um peixe a ir em direcção à amostra. Eu já via a amostra e o peixe tinha falhado o ataque, mas em menos de nada voltou outra vez, com uma velocidade que eu pensei que só tivesse passado pela amostra. Mas passado um momento, sem a ver, apercebi-me que o ataque tinha sido efectivo e ferrei. Começou então a debater-se muito energeticamente. Como eu estava a uns 4 metros acima de água, e o xalavar estava no carro… fiquei sem saber o que fazer. Tentei chamar o Fernando, mas ele não me ouviu. Bem, cansei mais o peixe e fiz algo muito arriscado, Puxei o peixe pela linha, mas este deu uns safanões, e então desci-o novamente para evitar que partisse a linha. Como não tinha outra hipótese voltei a içá-lo rápido, mas suavemente, e lá consegui.
Entretanto voltei a chamar o Fernando e a fazer-lhe sinal para trazer o xalavar. Agora já com backup voltei ao mesmo. Mas agora mantive o vinil mais tempo à superfície. Entretanto começamos a ver novamente peixe. Andava agressivo, e nitidamente a atacar. Da mesma forma que tinha tido o primeiro ataque, um segundo. Outro robalo, mais pequeno, mas que lutou bem, levando também alguma linha. Para este já tinha-mos o xalavar e rapidamente trouxemos o animal.
Mais uma foto.
Este voltou para a água, como aliás voltam todos os que têm este tamanho ou menos. Gostamos muito de um bom Robalo no prato, mas gostamos ainda mais deles na ponta da linha.
Equipamento | Descrição |
Carreto | Shimano Curado 201E |
Cana | Quantum KVD MH 6’6’’ ¼-1½ oz |
Amostra | Storm Pro Shad 6’’ branco |
Cabeçote | Offshore Angler 21gr |
Boas Miguek,
ResponderEliminargostei bastante de ler, de facto com uma cana/carrto de casting nessas condições deve ser bem melhor....esperemos agora pela corvina..
Um abraço,
Antonio Gouveia.
Olá António,
ResponderEliminarObrigado. Pois é, o Casting vai sempre comigo, e mesmo com vento e à noite, e com multifilar (branquinho para se ver)! Vamos lá ver se o tempo aquece.
Abraço,
Miguel
Boas Miguel!
ResponderEliminarUm belo Robalo k tens aí...
Parabens pela captura e pela solta tambem...
Saude
Obrigado Pedro,
ResponderEliminarÉ o que dá gozo.
Abraço,
Miguel