domingo, 26 de setembro de 2010

Mar de enchios

Viva,


Este fim de semana o mar estava de enchios e bem perigoso por sinal.




Desmontei o material e fui buscar a câmara. Sinceramente para o pesqueiro em causa, achei-o com pouca vida. Praia da Foz, uma praia adorável, um bom pesqueiro. 



Caracóis pequenos que se alimentam daquelas algas amarelas.



Algas soltas pelas ondas que se conseguem hidratar com o respingo da maresia. 



Estava quase a tirar uma fotos de duas lapas lindíssimas quando uma onda do tal enchio me inundou até acima da cintura. Salvou-se a câmara, mas levei um bocado a secar a roupa.

O mar, esse estava divinal, como sempre.

Abraços.

domingo, 5 de setembro de 2010

Para voltar muitas vezes...

Viva,


Fui visitar uns pesqueiros pela mão do Carlos Lopes, jovem que conheci no PCA, e em boa hora aconteceu.


Excelente companhia, homem que gosta do mar e que vive a paixão do mergulho.


Saímos cedo em direcção à zona combinada. Mar ligeiramente acima do que é ideal para o Spinning. A maré estava no pico da baixa e queríamos entrar na agua até à cintura, mas a força da agua não deixou. Era mais para fora que as nossas amostras queriam chegar. Aproveitamos para ver os buracos e caneiros na maré baixa e de facto tanto o spot 1 como o 2 têm-nos e em quantidade.






A agua estava ligeiramente tapada, mas em excelentes condições para o robalo andar a caçar mais à vontade e para ver o engano.


Não tivemos toques e por volta das 08:00 mudámos de spot, mais a sul.






E que spot, gostei ainda mais deste. Praia robaleira, toda ela deste o areal até às pedras. Olhem aqueles caneiros que na maré cheia ficam cheios de vida.




Amostras duras e vinis foi a receita que usamos para ver se eles lá andavam, mas apenas um toque e a confirmar. Sondamos a superfície, meia agua e o fundo, recantos com os vinis. Mais uma vez queríamos passar o fundão e ir para a coroa e lançar para fora, mas o mar não deixava.


Viemos embora numa cerimonia de lançamentos pela praia até à zona de banhos, com a promessa de voltar muitas vezes, já que estes spots são soberbos e estão aqui tão pertinho.


Ab.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Todo Terreno, Spinning e Petisco...

Viva,

Que rica receita para um dia bem passado. O meu cunhado tinha acabado de vir de Mil Fontes e estava já combinado uma saída às 18:00 para as Bicas, com volta pelos trilhos, pesca e depois um petisco no Domingos no Meco.

E assim foi. Tivemos duas baixas de peso que acabaram por não estar presentes, mas quem ficou a perder, certamente foram eles. O fim de tarde e a noite foram fantásticas, apesar da pesca não ter corrido como queria porque a praia e as pedras estavam cheias de sargaço e as amostras e vinis simplesmente não trabalhavam tal era a quantidade algas.


Assim que chegamos fomos testar uns trilhos que tinha visto pelo Google Earth, desde a saída para terra batida antes de chegar ao parque de campismo e que vai dar à praia da Foz.


Coelhos e aves de caça e mata em excelentes condições até chegar às falésias, foi o que vimos.

E que falésias! O acesso aqueles pesqueiros por cima é impossível, mas com cuidado e andando nas pedras por baixo chegasse lá.




Feita a volta pelos trilhos e não sei quantos litros de gasóleo queimados pelo diferencial e rotores em actividade, daquele UMM Cournil absolutamente infernal e que diga-se de passagem há pouco jipes como aquele, fomos até às Bicas para eu molhar umas amostras, até porque estava a ficar na hora e estava com fé.

Mas mal cheguei à praia, tirei logo a ideia de uma sessão com peixe à mistura, para o lado esquerdo onde começam as pedras, havia um manto enorme de sargaço. Ainda disse para comigo, vou para cima das pedras afasto-me em direcção a sul e pode ser que a agua esteja limpa.


Parecia limpa, mas as amostras ao fim de alguns segundos de estarem a serem puxadas, vinham à superfície tal era a quantidade de sargaço nos triplos. Ainda meti uns vinis para tentar ver se o fundo estava limpo, mas o resultado foi o mesmo.

Andei mais para sul, mas o sargaço estava por todo o lado. De qualquer forma, o mar estava robaleiro e altura do dia era a ideal.

De voltar porque aquele pesqueiro está cheio de comedia, embora digam que já não é nada daquilo que foi.











Ainda deu tempo para uns banhos, já que a agua estava espectacular e depois arrumar o material e fazer a volta pelas pedras e buracos já de noite.

Estávamos com sede e com fome e tal como estava destinado, formos ao Domingos no Meco, comer uns petiscos que nos confortaram para o resto da noite.




E assim se passa um final de tarde e noite como deveriam ser todos os finais de tarde e noite das nossas vidas! À vossa saúde!!!



Abraço.