segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sou fã de casting Jigs.


Viva,


A costa Portuguesa reserva-nos muitas surpresas. Sabe-se lá o que nos pode atacar a amostra um dia destes... e estou a falar daquelas amostras que vão longe e que varrem toda a capa de agua. 

Quando mais para sul, maior pode ser a surpresa.




Actualmente estou limitado a 60gr, mas não é usual levar essa cana, pelo que fico-me pelas 40gr e Okuma Salina Seaspin 9'6" lança estas coisas até o multifilar me cortar o dedo indicador (ás vezes acontece, são as ganas de chegar mais longe).

São as zagaias e sou fã disto.






Na bolsa das amostras leve sempre umas coisinhas destas, não vá ver a agua a ferver e os plásticos nem a metade do caminho ficam.

Abraços.

Fernando Rodrigues

sábado, 14 de maio de 2011

Catalogo Spinart-Fishing para a Saltex 2011

Viva,

Este é o catalogo da loja Spinart-Fishing para o ano de 2011, das amostras da Saltex (Public Lures).

Open publication - Free publishing - More amostras

Abraço.
Fernando Rodrigues

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Spinning Urbano

Viva,

Tal como o Miguel, eu também gosto de fazer esta pesca urbana (Street Fishing), pelas mesmas razões que ele referiu, pela leveza e simplicidade do equipamento, pela proximidade dos pesqueiros e respectivo conforto e acima de tudo porque durante a acção de pesca temos a possibilidade de conversar e trocar ideias, tornando a coisa muito mais social e divertida.

A distancia entre ferrar um robalo e passado um pouco estar na esplanada de um bar a celebrar é muito curta neste urban fishing. Tem também a grande vantagem de se fazer uma pesca depois do jantar a qualquer dia da semana para relaxar entre dias de trabalho. A noite junto aos estuários, com as luzes da cidade como pano de fundo e com aquela expectativa de sermos surpreendidos  com uma espécie e um exemplar com que sonhamos, torna esta pesca quase mágica.

Dias depois de o Miguel ter ferrado dois robalos Ver aqui, voltei com o Pedro Pinguinha, para passar mais umas horas agradáveis junto à agua, mas num spot diferente. A corrente já se sentia na direcção ideal. Montei a cana habitual que uso no estuário, e coloco um vinil branco e começamos a sondar os pilares e recantos da zona circundante. 

A zona é relativamente funda e fiz trabalhar a amostra em todas as capas de agua, fazendo-a subir e descer suavemente. A corrente era suficiente para fazer trabalhar a amostra e por isso fazia um espécie de vertical jigging , mas sem os habituais puxões e twich's, era devagar até bater no fundo e subir até ver novamente a amostra.

Comecei pelo lado mais interior dos pilares, quase a deixar a amostra entrar para de baixo das estruturas e a meia agua e à terceira ou quarta passagem, ferrei uma baila muito bonita e de bom porte.


Muita luta na ponteira da cana, mas tinha o drag totalmente fechado e apenas com a acção da cana para amortecer as pancadas e com o pulso a tentar compensar, puxei o mais depressa que pude para a superfície. O tipo de estrutura e a quantidade de obstáculos, particularmente na parte interior, se deixamos o peixe sair um pouco, arriscamos a roçar o multi e lá vai peixe e amostra. Portanto, a ideia é ferrar bem, esperar que o peixe tenha engolido bem a amostra com o anzol posicionado e confiar no material. À superfície e com o peixe à vista já podemos dar um toque no drag e abri-lo um pouco, mas controlando sempre a linha que o peixe leva. Isto tudo acontece sempre de forma muito rápida e o tempo para pensar é pouco.


Como a agua estava a vários metros da parte superior dos pilares, pedi ajuda ao Pedro para me içar o peixe para cima, já que não tenho xalavar com cabo daquela dimensão.

Bailas nos estuários ? Aí estão elas, esta captura não é inédita e concerteza não será a ultima. Tal como me disse o Pedro, se há robalos, porque razão não deveria de haver bailas ? 

Com este brinde seguimos na sessão com mais entusiasmo e alento, lançámos mais para fora, varremos junto ao fundo na esperança de despertar os sentidos de uma corvina, mas nem os Charrocos deram sinal.

Por volta das 00:00 voltámos a casa, porque no dia seguinte é dia de trabalho.

Equipamento Descrição
Carreto Okuma VS-30a
Cana Okuma Salina Seaspin 2,10 cw 15-45
Amostra Sandeel 12,5cm - 23gr Branca Savage Gear
Cabeçote Savage Gear 16gr anzol 1/0
Linha Power Pro 20lb
Leader Seaguar 0,33 fluorocarbon


Abraços.

Fernando Rodrigues

domingo, 1 de maio de 2011

Street Fishing

Numa destas noites, optámos por fazer uma pesca que me agrada muito. Um street fishing, uma pesca urbana, confortável, seca, com equipamento leve, sem grandes caminhadas… só uma sessão agradável com a cidade por trás a confortar-nos com as suas luzes e movimento habitual.

Este tipo de pescas quase que convida a ir beber um copo pelo meio. E porque não? Estar com os amigos numa zona ribeirinha, com a sua vida nocturna de sábado à noite, e depois ir ao carro buscar o material e ir fazer uma sessão ali mesmo, junto aos barcos e aos muros da marina (é pena que cá não haja uma cultura mais desportiva da pesca, e por isso não seja permitido pescar em zonas portuárias ou marinas).

Bem, voltando à nossa sessão, montámos o equipamento, eu levava o conjunto de casting, o qual uso na maioria das saídas de Street Fishing, já que me dá mais gozo, e é um set up que permite grande precisão e capacidade de reacção na ferragem.

Começo por lançar para junto de uns pilares, e deixo a amostra afundar, percorro uns quantos pilares, dando tempo à amostra para trabalhar na corrente, dou uns toques pelo meio, e sigo para a frente. Entretanto o Fernando que estava comigo ficou para trás. A uns 30 metros de onde eu estava era um local que me estava a deixar inquieto… queria lá chegar, porque me parecia bom. Fui andando, e experimentando a zona, enquanto lentamente me aproximava do local. Havia ali uma parede grande, com alguma luz, e queria colocar lá um vinil a trabalhar na corrente.

E assim fiz… uma, duas, três vezes, e nada. Entretanto lanço mais para fora, para bater mais água, e venho a recolher. Quando achava que já era tempo de recolher, uma vez que já tinha a amostra muito em cima vejo um peixe a ir em direcção à amostra. Eu já via a amostra e o peixe tinha falhado o ataque, mas em menos de nada voltou outra vez, com uma velocidade que eu pensei que só tivesse passado pela amostra. Mas passado um momento, sem a ver, apercebi-me que o ataque tinha sido efectivo e ferrei. Começou então a debater-se muito energeticamente. Como eu estava a uns 4 metros acima de água, e o xalavar estava no carro… fiquei sem saber o que fazer. Tentei chamar o Fernando, mas ele não me ouviu. Bem, cansei mais o peixe e fiz algo muito arriscado, Puxei o peixe pela linha, mas este deu uns safanões, e então desci-o novamente para evitar que partisse a linha. Como não tinha outra hipótese voltei a içá-lo rápido, mas suavemente, e lá consegui.


Entretanto voltei a chamar o Fernando e a fazer-lhe sinal para trazer o xalavar. Agora já com backup voltei ao mesmo. Mas agora mantive o vinil mais tempo à superfície. Entretanto começamos a ver novamente peixe. Andava agressivo, e nitidamente a atacar. Da mesma forma que tinha tido o primeiro ataque, um segundo. Outro robalo, mais pequeno, mas que lutou bem, levando também alguma linha. Para este já tinha-mos o xalavar e rapidamente trouxemos o animal.
Mais uma foto.

Este voltou para a água, como aliás voltam todos os que têm este tamanho ou menos. Gostamos muito de um bom Robalo no prato, mas gostamos ainda mais deles na ponta da linha.

Equipamento
Descrição
Carreto
Shimano Curado 201E
Cana
Quantum KVD MH 6’6’’ ¼-1½ oz
Amostra
Storm Pro Shad 6’’ branco
Cabeçote
Offshore Angler 21gr