domingo, 4 de dezembro de 2011

Swat Rock Fishing Op's

Viva,

Eram 05:00 e soou o alarme. 

Com movimentos mecanizados e altamente treinados e o instinto a voltar a níveis de prontidão habituais, fiquei equipado e pronto num àpice.

Peguei no gear e fui lá para fora. Não estava tanto frio como esperava. Vento zero o que é bom para os snipers. 

Ás 05:31 o meu transporte chega. Pego no gear faço uma ultima verificação e entro no veiculo que acelera a fundo para irmos buscar mais dois membros da Swat.

O tempo que tínhamos previsto era de 15 minutos desde o meu pick point até ao próximo. Cumprimos ao segundo. O operacional em causa não estava no local e ao consultar o manual, tivemos a indicação de iniciar manobras para o próximo pick point e contactar o operacional ausente por rádio, para que estivesse presente na segunda tentativa. 

Escudado será dizer que levamos uma reprimenda porque não cumprimos os tempos inicialmente atribuídos.

Eram 06:40 quando a equipa estava toda reunida e a caminho do spot. Durante o caminho estudámos as tácticas, as armas que íamos usar e as munições que íamos lançar, tudo ao pormenor.

Chegados ao spot ainda de noite, usamos a luzes de navegação e night vision para montar o gear e cada um posicionou-se de acordo com o terreno e o combinado. Não havia hipótese, eles estavam cercados. 


O operacional Rodrigues fez logo uma pausa no inicio para comer uma bucha. Não se dão tiros de barriga vazia...


De repente desatou tudo aos tiros, como era de noite era ver as tracejantes a passarem...Mas nada...eles andavam bem escondidos e camuflados.


O operacional Felício, largou a arma e num acto de coragem, começou a tirar fotografias, para tudo fique registado, especialmente aquele cenário de guerrilha...


Como estávamos a ficar já apertados, porque eles andam escondidos e nós já tínhamos gasto algumas munições, mas uma vez o operacional Felício colocou-se num sitio alto e tzzzzzzzzzzzzzz... apanhou um, o que de facto teve um efeito psicológico em todos nós. Ficamos muito mais motivados.


Aqui está o agressor que foi levado pelo Inem.




Antes de o levarem, foi apertado para dizer onde estavam os outros, mas não se abriu, o malandro de nome Savelha.

Os minutos passavam e de vez em quando eram visíveis uns vultos e na tentativa de intercepta-los, o operacional Carrilho acertou num de raspão, mas sem consequências.

Entretanto o operacional Rodrigues achou que estava na hora de nova bucha.

A central informo-nos via rádio que eles se tinham escapado e estavam a monte. Reuni-mo-nos à volta da viatura e fomos em marcha de urgência em perseguição até ao local que o comando central nos tinha referido.

Montamos o perímetro e agora é que era. 

O operacional Rodrigues é o primeiro a capturar um dos rufias.


Veio o operacional Barrulas, especialista em acção psicológica, o apertou com ele. Ao fim de 5 minutos disse tudo que sabia. Eles estavam ali. Este chama-se robalete e vai para o tribunal de menores.

Depois foi o fim do mundo. Era de todos os quadrantes, fogo cruzado..!!!

O operacional Felício salvo-nos a todos, quando eles mandaram este míssil para nos atacar. Se tivesse passado a barreira de defesa, estamos feitos. Mas,  com um lock on target,  o atacante foi interceptado e jaz no chão. Este já não tomava banho à meses, tresandava. 


É o celebre Agulha, especialista em arrombamentos.

De seguida, o operacional Carrilho, saca da sniper gun Graphite Leader e num espaço de minutos limpou estes todos...head shot...



e ao terceiro head shot, operacional Pinguinha tem um ataque de fúria e morde um rufia na cauda. O homem é dos Rangers, nada de brincadeiras.


Esta trupe eram os irmãos Savelhas...os braços direitos dos grandes...

Nisto o operacional Barrulas comenta ao operacional Rodrigues que o lenço que ele tem ao pescoço é meio maricas...assim como as amostras de Rock Fishing... Passado um pouco, o operacional Barrulas parte o equipamento contra uma parede e fica triste. O operacional Rodrigues faz rsrsrsrsrsrsr...

E numa ultima tentativa de escaparem, mandam uma bomba cheia de electrões para nos electrocutar a todos...mas o operacional Barrulas saca duma granada super ferrugenta e tzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz....



E foi assim a operação especial que tivemos hoje. Os grandes acabaram por escapar...mas vamos dar com eles um dia destes, mais tarde ou mais cedo...

Um abraço.
Fernando Rodrigues.



sábado, 3 de dezembro de 2011

Nojo's Urban Rock Fishing

Viva,

Mais uma escapadela nocturna depois de um dia de trabalho. Fomos a um dos  spots urbanos fazer uma tide change na senda de continuar a testar os artificiais que temos, numa configuração de Rock Fishing.

Nesta sessão queria testar e insistir com uns vinis que o Andy Kendrick me tinha enviado para experimentar. São uns vermes articulados que podem ser equipados de várias maneiras, sendo nesta sessão foram à Texas style com um wide gap e um chumbo fendido de 5gr colocado no anzol entre o vinil e o olhal.

Estes vinis são os Nojo's.
12cm, 15,2cm 18cm e 24cm







E foi com um de 12cm que no segundo lançamento, deixei que tocasse no fundo e dois toques de ponteira. Ao terceiro, um puxão e lanço a mão ao drag para o fechar completamente (dois clicks) e a Solpara trabalha toda vergada. Baixei a cana e puxei o peixe o mais depressa que pude para a superfície porque tinha à minha volta muitas estruturas para onde o peixe se podia refugiar. 

Como estava sozinho tive de trazer o peixe pela linha e à superfície, até à zona onde tinha o xalavar. Icei o peixe e contemplei o que já tinha visto para dentro de agua. Era uma bonita baila, a maior que já apanhei.







Ficha técnica;
  • Cana Major Craft Solpara SPS-732M
  • Carreto Daiwa Exceler-S 1500 
  • Linha Berkley Nanofil 0,06
  • Terminal Fluorocarbon Trabucco 0,17
  • Amostra Nojo's 12cm castanho
  • Cabeçote : Anzol wide gap #1 (com chumbo fendido)
Abraços.
Fernando Rodrigues.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Robalo Rock Fishing Style

Viva,

Numa madrugada destas, já com o frio a entranhar-se, fui fazer uma sessão de RF num spot secreto.

Já com o sol a aquecer os ossos, um robalo resolveu atacar a amostra de vinil e animar uma manhã bem passada.

O material foi posto à prova e passou.





Ficha técnica :



Cana       : Major Craft Solpara SPS-732M
Carreto    : Daiwa Crossfire 1500 
Linha      : Berkley Nanofil 0,06
Terminal  : Fluorocarbon Trabucco 0,17
Amostra  : Delalande Baby Buster 7,5cm 
Cabeçote: Spinart J1 5,6gr com um MUSTAD 32833BLN


O peixe não foi libertado.


Abraços.
Fernando Rodrigues.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cefalópedes de Outubro


O final do verão é um período um pouco indeciso. Podemos chamar-lhe uma back season. Nesta altura há que regressar à rotina, as escolas, os dias pequenos, virar para dentro de casa. O tempo livre é mais curto.

O que me valem são as Lulas (os charutos) e os outros cefalópedes. Umas pescas rápidas, com as companhias do costume.





Os Chocos também andam pelo fundo, mas são pequenos.


E por vezes uns polvos. Esta pesca é lenta, intercalada com umas animações, mas sempre perto do fundo (por vezes as Lulas andam mais a meia água, podemos dar uns esticões mais vigorosos que trazem o palhaço mais acima e depois deixamos descer novamente). É uma pesca muito tranquila, sem dúvida, dá tempo para conversar e trocar impressões. Por vezes sinto prisões, nas pedras, ou alguma outra estrutura no fundo, mas na maioria das vezes consigo desprender o palhaço. No entanto existem algumas prisões que não são pedra.


Por diversas vezes senti toques suaves, e ferrei logo. Quando tento recolher está preso... Pois é, são os polvos que atiram um tentáculo ao palhaço, e com os outros agarram à estrutura. Com alguma insistência conseguimos levar a melhor, mas sempre com calma. Se formos bruscos perde-mo-los na certa.



Adeus cefalopedes, até Abril. É tempo de me virar para a praia e experimentar umas amostras novas.



Abraço,
Miguel

domingo, 23 de outubro de 2011

Berkley Nanofil

Viva,

A Berkley anunicou esta linha faz pouco tempo e resolvi testar dois diametros, o 0.15 para Spinning e o 0,06 para Rock Fishing.



Fiquei curioso com tecnologia que diz não ser um mono nem um multifilamento. Trata-se de polietileno em gel mas em fio...como os super-fios. Nano filamentos de Dyneema ligados molercularmente.


A linha 0.15 é suave ao tacto, com uma sensação tipo plastificada onde não se sente o entrançado como nos multifilamentos, é quase lisa como o mono. Puxando um pedaço da linha ela fica em "pé", não tem memória nenhuma e obviamente elasticidade zero. 

Como podem ver na imagem a textura das linhas e os diâmetros. Muito bom em termos de suavidade nos passadores das canas com pouca fricção, mais leveza e portanto menos afectada pelo vento, que torna esta linha formidável para lançar amostras bem longe. 

Nem tudo são maravilhas. Uma linha com um diâmetro destes pode complicar alguns temas que não costumam dar problemas. O tema dos nós. Sendo uma linha muito fina, com pouco atrito e fricção, muito lisa, a Berkley recomenda alguns nós que funcionam bem.

Nos testes que fiz em Spinning usei o Albright Duplo com laçada no Nanofil, como está na imagem 3. Os nós que fiz, todos eles seguraram bem e não tive problemas. Para segurar um snap ou um anzol com olhar, a Berkley recomenda o Palomar duplo.

Como só ainda testei o 0.15 a minha opinião neste momento é esta :

Depois de uma noite de spinning não tive uma única cabeleira, transmite uma sensibilidade ao toque como nunca senti em qualquer outra linha, lança de forma impressionante e a linha cai logo na agua, não anda a voar, e fá-lo suavemente. A linha quando chega ao carreto vem literalmente seca, que foi uma dos aspectos que gostei imenso, porque nos próximos lançamentos não está molhada e consequentemente não tem o peso da agua e continua a lança longe.
Um aspecto negativo a confirmar. Fiquei com a ideia que esta linha não gosta de pedra, e quando digo não gostar, parece que não gosta mesmo de roçar nas pedras. Quando fiz a limpeza do material tive de tirar uns 10 metros de linha que estava com toques com pontinhas a desfiar. A pesca que fiz foi em praia aberta com umas pedras afundadas que até estavam pouco mariscadas e tive duas prisões ligeiras que julgo não justificarem aquele estrago. Este aspecto fica sujeito a confirmação.

De qualquer forma são muito mais os aspectos positivos que de facto dão um novo significado às linhas para a pesca com amostras.

O 0.06 vou testa-lo dentro de dias e darei feeback mais tarde.

Abraços.
Fernando Rodrigues

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Majorcraft Solpara 7"3' Rockfishing

Viva,

Uma cana japonesa para a classe "económica". É a solução que a marca Majorcraft oferece aos menos abonados ou para tempos de crise. Nem de propósito...não é?

Vou começar a usar esta vara para a prática desta modalidade de tanto gosto me dá. Como se diz nos meandros desta pesca, é a captura de pequenos peixes que dão um imenso prazer, pelas técnicas aplicadas, pela exigência requerida e acima de tudo pelo feeling necessário para enganar os peixes alvo. 
 A construção da cana está impecável, tudo muito bem assemblado e colado e envernizado.
Escolhi a versão tubular na ponteira em detrimento da versão solida, perde em sensibilidade, mas ganha em cw e em potência.
Ter esta cana na mão permite perceber a diferença entre uma cana japonesa e de outras origens. O peso impressiona qualquer um.
 Todos os componentes são de qualidade qb, temos de ter em conta que é uma cana para uma classe "económica", mas mesmo assim gostei muito do vi e estou a referir-me à qualidade dos materiais usados.Tem passadores Fuji Sic.


 Este porta carretos vai-me transmitir muitas "picadas"...


 Até do azul gosto, faz-me lembrar a Daiwa Shore Jigging 106Mh...gostos!!!



 Quando vi a ponteira pensei "isto pode-se partir, tenho de ter cuidado no transporte". O passador terminal tem um orifício que parece o de uma agulha, ainda bem que vou usar a nova linha da Berkley Nanofil 0,06mm...


Por aqui vai ser mais rascassos, cabozes, carapaus, fanecas, e todos aqueles que eu conseguir enganar com uns vinis e mini jigs. 


E agora vou à pesca e já sei onde vou estrear esta cana...

Abraços.
Fernando Rodrigues.

sábado, 24 de setembro de 2011

Rock Fishing de Oito pernas

Viva,

Numa noite destas voltamos aos Cefalópodes mas  aqueles que eu queria não andavam por lá.

Como tinha levado alguns vinis para Rock Fishing e a noite convidava, tirei o palhaço e montei um mini raglou branco e com a montagem de oliva solta na linha, sondei as imediações. 

Não tive toques, nem no fundo nem a meia agua. 

Troquei o vinil e coloquei um verme vermelho cortado ao tamanho do anzol e sondei o fundo. Não havia vento e a maré corria pouco, estava uma noite excelente, com Lisboa lá ao longe, bonita como sempre.

Lancei ali para o lado junto a uma muralha e recuperei muito devagar, o Daiwa Crossfire 1500 rolava e parava. Dava uns toques muito suaves de ponteira a querer animar aquele verme por forma que a sua cauda vibrasse. 

Recupero mais um pouco, sinto um peso, faço a ferragem e venho a rebocar qualquer coisa que não lutava pela vida, mas libertou-se. Voltou a lançar para a mesma zona, volta a prender, sinto peso, ferro, cana vergada e desta vez vi o que era...



Um pequeno polvo, ferrado por baixo quase junto à boca, deve ter atacado a amostra à polvo, "voando" para cima da comida e fechando de seguida.

Não sei se foi coincidência, mas o polvo tinha os mesmo tons e cores do chão. Uma capacidade fantástica destes animais, o mimetismo. 

O rock fishing é uma pesca que reserva muitas surpresas.

Abraços.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Jigging ligeiro de terra

Viva,

Jigging ligeiro de terra (Light Shore Jigging) é das vertentes mais versáteis que conheço para a pesca com amostras.


Cavala ou Sarda (Scomber Scombrus)

São várias as amostras que podemos usar, desde as pequenas zagaias, vib's, pencils afundantes, colheres e chapinhas e rubber jigs (madai jig), tudo com um peso até 30gr, máximo 40gr. Esta fronteira de pesos é minha, é assim que tenho arrumado as ideias. Haverá quem possa pensar diferente e goste de dividir doutra forma.


Sarrajão (Sarda Sarda)

E é versátil porquê ? Estes "jigs" que acabei de referir na grande maior parte das vezes lançam bem e longe, são pequenos e muito atractivos às espécies predadoras, quer pelo comportamento que têm, formas e cores, e pelas animações que lhes podemos dar.




Cavalas lima-limão de um final de tarde. São muito desportivas e cheias de força. Dão gozo pescar com equipamento leve.



Cavala ou Sarda (Scomber Scombrus)


Especialmente os casting jigs são muito produtivos, em particular os que têm o comportamento "queda de folha" quando suspendemos a recuperação e os deixamos afundar.



Cavala ou Sarda (Scomber Scombrus)

Pela minha experiência, esta pesca funciona em quase todos os pesqueiros, época do ano, dependendo do estado do mar e tempo, sendo que o verão é a altura de excelência com aguas calmas. 


Peixe-agulha (Belone Belone)

Tenho praticado o jigging ligeiro com uma cana com um casting weight 3-25gr, carreto 1500, multi de 10lbs e um leader de fluorocarbon 0,25mm. Numa ou outra ocasião subi a parada para as 40gr mas apenas com o objectivo de chegar mais longe e cobrir mais agua. Quanto mais leve se consiga pescar, maior a diversão.



Savelha (Alosa Fallax)

E a versatilidade também tem a haver com as espécies que se capturam. São amostras pequenas, afundantes que cobrem todas as capas de agua. Os rubber jigs imitam cefalopedes e podem e deve usados e abusados. Um dia pode-lhe sair uma dourada de sonho.


Tremelga (Torpedo Torpedo)

Cuidado com os choques...ttzzzzzzzzzzzzzzttt.....!!!

Abraços.
Fernando Rodrigues