Viva,
Sou daqueles que acredita que o destino somos nós que o fazemos. Não temos total controlo sobre a vida e nunca teremos, e espero que isso jamais aconteça. Dentro desta perspectiva, passei de uma ideia, um querer, ao fazer, com todas as adversidades e alguns receios, fi-lo.
Não o fiz sozinho, mas com uma pessoa que olha do mesmo prisma que eu para esta realidade. Foi, tem sido e será, uma sociedade gratificante e engrandecedora.
E o que fizemos deu-nos tanto gozo e divertimento, como múltiplas sessões de spinning se tratassem. Sempre motivados, mesmo quando deparamos com as adversidades do mundo dos interesses, dos instalados e os mal acomodados.
Fiquei a saber que haverá sempre alguém que consegue fazer melhor, umas vezes porque o que há é tão mau que impressiona, outras porque funciona, mas com novas ideias e dinâmicas, faz-se melhor.
Foi uma roda viva de um montão de coisas para fazer, com tempo, dedicação e algum esforço, consegui-se. E que prazer nos dá um objectivo conseguido às custas no nosso trabalho, em harmonia e com muito self-made-men (plural).
Onde este castelo nos vai levar, não sei. Como disse no inicio, não controlamos tudo, mas tudo irei fazer para que siga para as estrelas, que ganhe brilho e que dure muitos anos de gozo e divertimento, poucas ou nenhumas chatices e nos proporcione as faculdades e a estrutura, para uma vida com muitos fishing trips, nos locais mais exóticos deste globo.
Do que eu estou para aqui a falar, lamento para ainda não posso dizer, mas também desabafo, senão o faço dentro em breve, ainda fico dependente de calmantes.
Voltando ao blog ;
Fazer um blog que publica novidades para a pesca ao engano, pesquisando este mundo cibernético, a mim dá-me prazer. Antes de ter este blog, já o fazia, mas era egoísta. Agora partilho!
Tenho uma especial admiração pela técnicas e pela filosofia Nipónica neste tipo de pesca. Pescar ao engano é acima de tudo, gozo e divertimento e este povo vive esta prática assim, estás-lhe no sangue e na cultura e eu só tenho a aprender com eles.
Isto das convicções são como as malas, cada um tem as suas. A minha é que a pesca ao engano está longe de se resumir aquela foto com um robalo quileiro e muitos concordam comigo nisso. Enganar um bodião de 150gr com um vinil mini e tirar-lhe uma foto e devolve-lo, é um delírio. Estar na Aguda às 23:00, rapar um frio do caneco, varrer a praia até ao Magoito, ida e volta e ir para casa com uma grid (palavra inglesa para Grade), com um sorriso na cara, a mim dá-me gozo. Agora explique isto à sua mulher. A minha já sabia que eu era assim, portanto não enganei ninguém.
Este blog vai fazer parte no novo projecto, mas vai-se manter fiel a quem cá vinha à procura de novidades, porque é disso mesmo que vamos tratar, NOVIDADES, quer elas sejam de materiais de pesca, técnicas, e novas disciplinas na arte de enganar os nossos amigos do mar.
Ah..entretanto tenho ido com alguma assiduidade até ao mar, lançar uns palhaços e sai-me isto. Eles já andam aí..
Volte daqui a uma semana!
Abraços.