sábado, 9 de abril de 2011

Rock Fishing - Primeiros passos

Viva,

Estamos de volta! Vamos fazer uma incursão ao Rock Fishing nas vertentes Light Rock Fishing e Hard Rock Fishing. A diferença entre os dois são os tamanhos das amostras, as técnicas usadas, as espécies e respectivos tamanhos, e obviamente no material usado.

Vamos começar com o LRF.

Zonas de pesca

  • Os pesqueiros ideais para o LRF são zonas calmas, pouca ou nenhuma corrente, com alguma profundidade, na presença de estruturas submersas onde os peixes mais pequenos habitem e consigam refugio. De preferência as aguas devem estar lusas e muitas vezes pesca-se a ver os ataques dos peixes à amostra facilitando a ferragem. Zonas de cais, marinas, baias, mar aberto mas com marés brandas, na presença de rochas com burados e caneiros. 
Espécies

  • Pequenas sarguetas ou choupas, cabozes, pequenos bodiões, rascassos, carapaus e cavalas, são algumas das espécies que atacam as pequenas amostras de vinil que usamos no LRF.
Material

  • Aqui começa um mundo novo de experiências e coisas novas para meter dentro de agua. Qual é a melhor amostra de vinil, ou um mini jig para as espécies mais agressivas ou a chapinha ondulada que funciona melhor com determinada espécie, de dia ou de noite, com agua super limpa, ou em dias mais fechados? A resposta é, - teste você. Pegue na cana e escolha um pesqueiro onde haja várias espécies e experimente, faça o seu manual. Iremos, em futuros posts mencionar quais as cores e os modelos que mais sucesso têm em determinada espécie e em que condições, mas fazer o seu próprio manual, é muito melhor.
A pesca nas rochas leva sempre a alguma perda de material. Para iniciarmos esta série de posts de orientação da prática do LRF, vamos dar-lhe uma ideia de como pode fazer os seus head jigs (minis) para algumas amostras e em minutos prepara uma série deles.

Vamos precisar de anzóis tipo Jig Hook a 90 graus, tamanhos #4 os debaixo e #6 os de cima e chumbinhos fendidos de 1gr e 2 gr. 

Pegamos no alicate e colocamos os chumbos na curva de 90 graus do anzol e apertamos. Se apertar com um alicate liso com um pano a proteger o chumbo este não fica com marcas.


Podemos por mais peso, mas a coisa tem de ficar proporcional e equilibrada depois de montada a amostra.

Como vê, é fácil e barato, com um pouco de imaginação, arranjar uma solução que funciona e acompanha estes tempos de crise. Estes mini jigs podem ser usados em qualquer vinil de tamanho proporcional, desde que seja possivel passar o anzol por dentro do corpo.


Dois exemplos :







O praticante de LRF deverá ter sempre na sua mochila algumas matérias primas.


Roda de chumbinhos fendidos (este é do chinês), mas há à venda a vulso.



E a minha caixinha de acessórios para terem uma ideia (tenho outra maior com algumas amostras já montadas).


Nos próximos posts, vamos apresentar montagens, amostras imaginativas, um set cana e carreto ao alcance de qualquer um e umas capturas para verem como esta pesca é divertida.

Qualquer dúvida, façam favor.

Abraços.

3 comentários:

  1. oi Fernando.. eu queria saber para que serve o chumbinhos..

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  2. oi Fernando.. eu queria saber para que serve o chumbinhos..

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  3. Olá, os chumbinhos são para usar com as amostras mais pequenas. Este artigo foca um bricolage, ou seja, uma maneira de fazer cabeçotes com chumbos fendidos e anzóis tipo jig. Podemos pescar com o anzol normal ferrado no vinil e um chumbo fendido agarrado à linha junto à amostra para dar lastro. O peso deve ser orientado à corrente. O RF faz-se normalmente em zonas de pouca ou nenhuma corrente, porque usamos amostras muito pequenas e pesos até as 10gr.
    Para uma apresentação mais "natural" poderá usar olivas de chumbo, onde este corre na linha, um pouco à semelhança da pesca à chumbadinha.
    Ab.

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